domingo, dezembro 31, 2006



Time takes its crazy toll
And how does your mirror grow

You better watch yourself when you jump into it

Cuz the mirror's gonna steal your soul


sexta-feira, dezembro 29, 2006

A MORTE DOS POBRES

Vivemos pela morte e só ela é que afaga;
É a única esperança, e o mais alto prazer,
Que como um elixir nos transporta e embriaga,
E nos faz caminhar até o anoitecer.

E através da tormenta, e da neve e da vaga,
É o vibrante clarão de nosso obscuro ser,
Albergue inscrito em Livro e que nunca se apaga,
Feito para jantar e para adormecer.
É um anjo que segura em seus dedos magnéticos
O sono e mais o dom dos êxtases mais poéticos,
Que sempre o leito arruma aos pobres, como aos rotos;

Ela é a glória de Deus e a bolsa do mendigo,
É o místico celeiro e mais o lar antigo,
Pórtico que se abriu para os céus mais ignotos.

Baudelaire


quarta-feira, dezembro 27, 2006


Depois durmo, ou ao menos tento.

sábado, dezembro 23, 2006

Natal meus caros !
E vc, comemora ?

Paladar de lado, empaturre-se, fique momentaneamente solidário, seja amigo, sorria meu querido.

Claro que você como um bom ser cristão sabe que nesta data tão festiva e pouco comercial comemora-se o nascimento de Jesus, o Cristo, sim.

Homem Bondoso
Ser admiravel
P o p s t a r


Um crucifixo de merda no peito e a salvação garantida. Simbolo estranho, objeto que era destinado a corja, e vc ai, usando o boa praça, camarada Jesus entalhado em um. Pobre menino, na flor da idade.

Jesus pobre bom moço veio de baixo, porém teve origem superior, filho do Homem, o todo-poderoso, o Foda (assim por diante..), fruto do maior crime de todos (excluindo claro a criação da raça humana), de um estupro, um estupro divino, sim, ou vc acha que deus, oh deus, chegou na ingenua maria e lhe perguntou:
- Maria, posso lhe fecundar ?

Pobre do Seu José, parceiro, amigado de Maria, o corno mais famoso de todos os tempos...

Sente-se bem ?, já fez seu ato de solidariedade anual pra desencargo de (pura falta de) consciência ? Ligou o Pisca-Pisca ? Visitou teus vozinhos ? Deu caixinha pro lixeiro ?

Então, pra Virada, já escolheu o modelito ?


Boas Festas!!!


quarta-feira, dezembro 20, 2006

Sinceramente queria saber até que ponto sou eu, até que ponto a influência externa pensa ou possa ser a interna, como faço para distinguir ambas, se vale a pena pensar poder, poder pensar vale ? Pensar menos em não transcender, fazer por crer, sem esperar, não aguardar, despretensiosamente talvez. De fato quero, eu.

segunda-feira, dezembro 18, 2006

A Lucidez Perigosa

Estou sentindo uma clareza tão grande
que me anula como pessoa atual e comum:
é uma lucidez vazia, como explicar?
assim como um cálculo matemático perfeito
do qual, no entanto, não se precise.


Estou por assim dizer
vendo claramente o vazio.

E nem entendo aquilo que entendo:

pois estou infinitamente maior que eu mesma,

e não me alcanço.

Além do que:

que faço dessa lucidez?

Sei também que esta minha lucidez

pode-se tornar o inferno humano

- já me aconteceu antes.


Pois sei que
- em termos de nossa diária

e permanente acomodação

resignada à irrealidade

- essa clareza de realidade

é um risco.


Apagai, pois, minha flama, Deus,
porque ela não me serve

para viver os dias.

Ajudai-me a de novo consistir

dos modos possíveis.

Eu consisto,

eu consisto,

amém.

Clarice Lispector


domingo, dezembro 17, 2006

Merda, perdi o especial do Robertão
Pra não passar em branco deixo aqui a minha singela homenagem a um dos mais celebres mortos vivos desse nosso pequeno mundo. Ainda aproveitando o momento homenagem, incluo também no pacote o grande amigo dos mortos vivos (ou vivos mortos), Chico Xavier.
Claro que para isso preciso utilizar a obra de um grande mestre, um dos maiores poetas que existe e sempre existirá na mente, e coração de todos nós (!).
Com a devida licença, respeito e admiração...


Chico Xavier e Roberto Carlos

Chico Xavier é viado, Roberto Carlos tem perna-de-pau.
Chico Xavier é viado, Roberto Carlos tem perna-de-pau.
E apesar de tudo é tão comovente,
A verdade explode na cara da gente,
A verdade é crua, a verdade é nua,
A verdade torce e a verdade estupra.
A verdade é puta, a verdade é puta,
A verdade trai e nem se incomoda.
A verdade grita em poucas palavras,
A verdade arde, a verdade arde:

Chico Xavier é viado, Roberto Carlos tem perna-de-pau.
Chico Xavier é viado, Roberto Carlos tem perna-de-pau.

Então era isso o surpreendente,
Era tão óbvio, tão evidente.
Tava na cara, tava nos modos,
Tava na forma e era o bom senso.
Então era isso, eu ia pensando,
A mídia gritava: mentira, mentira.
Mas eu não ligava e prosseguia
Tranqüilo e fodido
Eu ia dizendo:

Chico Xavier é viado, Roberto Carlos tem perna-de-pau.
Chico Xavier é viado, Roberto Carlos tem perna-de-pau.

Decifra o enigma que eu te proponho,
O x do problema, a minha equação.
A linha de fuga, a minha miragem,
O meu oriente e o grandes sertões.
Decifre o enigma, ando sozinho,
Eu tô mais distante do que mil japões.
Alô MAL VAL
Eu continuo tanquilo e sereno seguindo a canção:

Chico Xavier é viado, Roberto Carlos tem perna-de-pau.
Chico Xavier é viado, Roberto Carlos tem perna-de-pau.

Então era essa a melodia
Que te pertuba os ouvidos moucos?
Último gesto, a saideira,
O canto-do-cisne, a minha canção.
Então era essa a melodia
Que te pertuba a noite de sono?
Meu semelhante, meu companheiro,
Meu cumpadi, meu irmão.

Chico Xavier é viado, Roberto Carlos tem perna-de-pau.
Chico Xavier é viado, Roberto Carlo tem perna-de-pau.

E apesar de tudo é tão comovente.
A verdade explode na cara da gente.


...................... ........................... Rogerio Skylab


sexta-feira, dezembro 15, 2006

Simplesmeste Foda

Ossos esfarelados
As pessoas terem pés invertidos
E você ficar pirando na sua própria loucura
Talvez vomitar não adiante nada
E ninguém sabe como eu amo a insanidade
Tudo vai passar
E eu tenho medo de ficar parada

Quero que tomem conta de mim
Não quero sentar na privada
Ou achar que vou me afogar na areia
Chamar as pessoas
Sentir falta delas
Quero mergulhar no colorido
E nessa ausência de cor
Pra depois poder arrotar bolinhas


Por Liat

domingo, dezembro 10, 2006

Como cenário, Transporte coletivo de grande porte com barras amarelas e contador informatizado, como personagens, o pseudo-pseudo, e as três felizes moças. Eu, pra variar como observador sem qualquer tipo de influência direta.

Em meio ao som cinza e a falta de foco deste ser, o observador, surge uma melodia carregada de cenas como referência mental (soundtrack). As três moças felizes pelas cestas de natal Du Buco querem viagens com acompanhante e espumante.A melodia vem de um Mp4 player, o dono é o ser pseudo algo não definido/identificado, porém as moças Du Buço felizes não percebem (e eu sem foco?). Voz nasal, ecoa. Uma das felizes questiona as demais:

- Será que é a Kiss tocando Rush?
- Não, não. É o celular do menino ali na frente.

O observador então começa a imaginar como seria ver o Geddy Lee em situações "Segundas Intenções", pensa em interferir no dialogo musical alheio, mas acaba optando por permanecer ouvindo o S.r Molko em Every You, Every Me.


Se pelo menos fosse o The Music...


| > Propaganda - Sorry for laughing |


sexta-feira, dezembro 08, 2006

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quarta-feira, dezembro 06, 2006

Te prometo que todas as vezes que você não arcar com teu amor
Eu vou te amar incondicionalmente

E vou pedir pra deus fazer as coisas acontecerem normalmente
E não haverem pedras no meio do caminho
Eu juro que a tua doçura me enlouqueceu
Mas eu já não quero mais chorar meus cristais
Enquanto você não olha as janelas
Mesmo quando você olha dentro de mim eu já estou sozinha
Eu queria pedir por favor
Eu queria implorar todos os dias
Pra que o caminho continuasse
Mas acho que as coisas injustas fazem parte de nos dois
E eu não sei mais o caminho das tuas mãos
Eu já não sou mais os teus olhos
E talvez você perca os meus beijos
Mas eu te amarei incondicionalmente por você ser
O pedaço de carne mais doce
Mais perfeito que eu já vi
Eu te amarei por que as minhas feridas não me deixaram mais bela
E por que você me mata cada dia um pouco mais
Com todo o seu amor
Falar de amor pode me dar medo
Ficar decidindo a minha vida pode me dar medo
Você me da medo
Mas acho que o que eu sinto
Que é verdadeiramente bom
Vai alem de muitas vidas
Além de qualquer beijo
Além de corpo
Isso é de alma
Mesmo assim
Eu sei que eu não sou mais a rainha que você beijaria os pés
Na verdade eu acho que não sou mais verdade
Mas eu ainda quero ter os teus abraços
Ainda quero poder pisar os mesmo passos
E poder dizer eu te amo
Por te amar
Independente do que aconteça
Por que nos dois ainda existimos
E teimamos em cair de vez em quando
Um na vida do outro
Eu quero poder estar no teu caminho
E se possível uma parte importante dele
Por favor não esquece toda a historia nunca
Por que acho que na sua vida
Nunca ninguém te amou tanto!
Independente de eu estar aqui
Ou não!


Por Liat

terça-feira, dezembro 05, 2006


Evento: Show
Data: 09/12
Cidade: São Paulo-SP
Local: Centro Cultural SP Rua Vergueiro, 1000
- próximo ao metrô Vergueiro
Informações: Pontualmente às 19h00, R$ 12,00,
censura livre
(E que droga de blogger que não deixa editar como eu bem entendo)

sexta-feira, dezembro 01, 2006


Características do Ego e do Comportamento

Patologicamente podemos dizer que a pessoa portadora de Personalidade Borderline, embora seja bem menos perturbada que os psicóticos, são muito mais complexas que os neuróticos, embora não apresentem deformações de caráter típicas das personalidades sociopáticas. Na realidade, o Borderline tem séria limitação para usufruir as disponibilidades de opção emocional diante dos estímulos do cotidiano e, por causa disso, pequenos estressores são capazes de enfurecê-lo.
São indivíduos sujeitos a acessos de ira e verdadeiros ataques de fúria ou de mau gênio, em completa inadequação ao estímulo desencadeante. Essas crises de fúria e agressividade acontecem de forma inesperada, intempestivamente e, habitualmente, tem por alvo pessoas do convívio mais íntimo, como os pais, irmãos, familiares, amigos, namoradas, cônjuges, etc.Embora o Borderline mantenha condutas até bastante adequadas em grande número de situações, ele tropeça escandalosamente em certas situações triviais e simples. O limiar de tolerância às frustrações é extremamente susceptível nessas pessoas.
Este curto-circuito agressivo expresso pelo Borderline, sob forma de crise, pode desempenhar várias funções psicodinâmica, como por exemplo, aliviar o excedente de tensão interna, impedir maior conflito e frustração, ressaltar a presença do paciente, ainda que de forma desagradável e ineficaz, melhorar a auto-afirmação, obrigar o ambiente a reconhecer sua importância, ainda que para se lhe opor ou confrontar.
O Borderline também está sujeito a exuberantes manifestações de instabilidade afetiva, oscilando bruscamente entre emoções como o amor e ódio, entre a indiferença ou apatia e o entusiasmo exagerado, alegria efusiva e tristeza profunda. A vida conjugal com essas pessoas pode ser muito problemática, pois, ao mesmo tempo em que se apegam ao outro e se confessam dependentes e carentes desse outro, de repente, são capazes de maltratá-lo cruelmente.

quarta-feira, novembro 29, 2006

"Eu não sei bem quando comecei a ser assim. Acho que a culpa é toda da minha mãe. Ela é louca. Era apaixonada pelo Chico (como você), olhava para a capa do Vol. 3 e dizia que queria casar com ele (como você). Eu também dizia isso, acho que por não saber o que era exatamente casar, ou não. Ela tinha um monte de amigos gays. Desses bem escandalosos, que chegavam em casa chamando minha mãe de mona e que faziam "trabalhos" para segurar homem. Tinha um que adorava vermelho e a Audrey Hepburn. Ele tinha uma carinha de maior abandonado e era o melhor amigo da minha mãe. Chamava Felipe e ensinou minha irmã a se maquiar enquanto eu olhava, não era tão escandaloso ou óbvio, mas para mim foi uma das pessoas mais gays que eu conheci. Ele levava umas fitas cassetes e ficava dançando na sala e eu gostava de ver. Não sei o que aconteceu com ele, um dia sumiu. Eu cresci nesse ambiente. Minha irmã também, com seus amigos gays. E eles eram tão divertidos, engraçados, dramáticos, ligavam de madrugada para reclamar que estavam se sentindo sozinhos. O Luke nós ganhamos de um dos amigos da minha irmã, o João, que fez questão de dar o gato já nomeado, dizia que era o nome do amigo imaginário dele. Então, para você que quer saber quem eu sou, eu sou resultado de toda essa loucura. Você, no fim, faz parte de isso tudo também, é a bicha que nasceu em corpo errado, infelizmente. Existem casos como esses. E existem também aqueles homens que eu queria que tivessem nascidos gays ou mulheres, para eu não ter esperanças. Nem falo nada, você até sabe a quem me refiro. E sabe também que eu te odeio, em partes, por causa disso. E te amo, em partes, por causa disso."

(Trecho de uma carta que eu recebi do Victor há bastante tempo. Carta, carta, com selo e carimbo. Estava com saudade de ler algo dele e como ele morreu na internet...)

terça-feira, novembro 28, 2006


Eu estava na sala de espera desde às 9:00 hs. Sra. Chuery sentada na cadeira tomando bário, algo branco, pesado e com cara de ruim. Ela ia e voltava da sala de raio x, empurrada e amarrada à uma árvore de natal.
Sem nada para fazer, a minha ocupação: observar aqueles que entravam na sala de espera. Uma mulher com a filha de uns dois anos, as conversas sobre a criança, as perguntas sobre como se chama, Carolina, a menininha, emburrada. Uma senhora espera a irmã que estava fazendo um exame, ambas em idade avançada. Uma mulher de uns cinqüenta anos, morena, dessas que você olha e tem certeza absoluta que foi linda quando nova, seu filho e o marido, este último, com mal de Parkinson em estágio avançado. Ele estava sobre efeito de medicamentos, por isso conseguia andar um pouco, mesmo com dificuldade. O filho o ajudava o tempo todo. A senhora que esperava a irmã começou uma conversa com a morena. Claro que seria sobre a doença do marido. Apesar de ser óbvio o assunto, o que mais me encantou é que a esposa não se referia com pena, culpa ou demonstrando ser o marido um peso. Falava dos planos para as férias na colônia, feliz por lá ter quarto para deficiente, escada rolante, todo o apoio dos funcionários do hotel. Do filho que a ajudava, mas que não queria ir para a praia, preferia as serras. Que as coisas são complicadas, porém tem que ser assim. Era belo ver os três. Ela contou que no estágio em que estava o marido já estava desenvolvendo Alzheimer. E ele protestou, num falar enrolado disse que se lembrava dela. Ela sorriu, passou a mão no braço dele carinhosamente e disse que sim, ele ainda se lembrava das coisas, mas eles sabiam que talvez não fosse por muito tempo.

segunda-feira, novembro 27, 2006

Algumas noites, mesmo que só dormidas, são melhores do que a grande maioria restante.

quarta-feira, novembro 22, 2006

Um bom alerta de que a velhice esta logo ali, na tua porta, ou ainda mesmo, mais próximo, é quando você começa a ouvir conversas alheias (não por mero voyeurismo, e sim por não poder evitar, juro), onde os tópicos são preocupações pelas quais você já passou (ou não, de certa forma).

Exemplo?

No meu caso, o vestibular, e aquelas mesmas coisas de sempre, de onde vou prestar, o que vou prestar, porque irei prestar, que merda ter de prestar....

Enfim, você lá, na mesa (várias na verdade) de um bar, sentado no canto pra variar, observando a cena como um longo, longo plano-sequência, eles nas questões já citadas e eu com a pressão, tormentos, demência e afins de um Tcc.

Tic Toc...

terça-feira, novembro 21, 2006


Algumas coisas acontecem pelas quais eu poderia passar otimamente sem.

domingo, novembro 19, 2006

Creio que pela segunda vez, assisti um quadro do programa do Marcio Garcia na T.v Record.O nome do programa eu não lembro, desculpem, mas o nome do quadro era/é "Vai dar Namoro".Nesse quadro, um determinado número de garotas permanece sentadas à espera de candidatos, candidatos a namorados (!), eles entram um por vez e fazem uma espécie de discurso descrevendo suas personalidades magnificas.Nesse lero-lero, dizem ser: carinhosos, simpáticos, extrovertidos, românticos, que possuem carro e que, moram em uma localidade bacana.

Na maioria das vezes, os candidatos são menosprezados, um artifício corriqueiro pra isso é a desculpa da distância, "Ai Marcio, ele mora muito longe!".Isso quando não dizem que o ser é velho demais, "Ai Marcio ele tem 27, a idade do meu irmão".O alto número de "nãos" dito por cada uma delas poderia facilmente ser aceito caso elas fossem interessantes, fisicamente ou não, mas não é o que se vê por lá.O cenário é composto por fofuras utilizando aqueles vestidinhos de botijão de gás ou mesmo de lidiquificadores, e claro, botas pé de cabra, ou caso prefira, botas para uma colonização extraterrena.

Vendo o quadro fiquei tentando imaginar o porque delas se acharem tão importantes e eles tão perfeitos, mas o que sei, é que ambos os lados se merecem, a modestia deve permanecer unida, humildade sabe.Depois de tanta demência pra um sábado, comecei a delirar e projetar o meu ser naquele recinto.Sim, T.v dá nisso, não que eu chegue ao ponto da personagem Sara interpretada pela Ellen Burstyin no filme Requiem para um sonho, nem mesmo tenho um vestido vermelho...

Chegaria eu no palco com uma camiseta fazendo refêrencia a alguma música do Grant Lee Buffalo ou então do Fellini, cara de sono, muro erguido, e logo trocaria algumas palavras com o experiente apresentador, talvez fizessee algum comentário em relação a sua passagem pela Emetev, ou coisa parecida.Em seguida desfilaria minhas qualidades:

- Olha....
Pode-se dizer que sou chato; arrogante; mala; petulante; pessimista; que quando vou ao cinema, vou pra ver o filme, e nem pense ser em um Cinemark, tão pouco em um Fds; que a possibilidade de chegar atrasado a um encontro qualquer é provavelmente de uns 75%; não sou de falar muito, mas falando posso acabar com toda sua auto estima; não gosto de balada, micareta, barzinho, forró, black, highyellow, comedia pastelão, provavelmente não irei gostar dos teus amigos.....ahhnnn, e moro longe pacas.

O Marcio diria:
- Sincero o rapaz!

Deixado algumas qualidades de fora, mas não alterando a essência, meio que travo e não consigo imaginar muito as reações depois disso, acho que somente me inscrevendo pra saber.

sábado, novembro 18, 2006

Quarenta e quatro vezes maldita a minha memória olfativa!!!

sexta-feira, novembro 17, 2006

.O.mundo.é.cruelesco.e.composto.por.seres.que.ouvem.BiOnC.além.disso.há.
pseudos.aqui.lácolá.e.por.cá.tbn.claro.q.não.se.deve.pensar.na.coleção.
coletiva.de.não.cri.cri.pq.afinal.restam.menos.esgotando-se.indo.contra.
o.q.é.improvavel.PqM.nem.mesmo.é.menosquenada.mas.ainda.assim.cai.e.
pensa.voar.voa.voa.lááááááááááá.sei.não.Parrrrrkinsn.para.todos.

quarta-feira, novembro 15, 2006

Existem coisas que acontecem que fazem você ver coisas para as quais andava fechando os olhos.Ultimamente tenho me lembrado que eu sou sozinha. Alguns vão dizer que isso é mentira, que eu posso contar, vão me falar para confiar. Acho que essas palavras, às vezes, são sinceras. Eu acredito. Mas amizades vêm e vão, assim como amores. Hoje isso é real, mas quem sabe quais serão as mágoas de um dia, minhas ou dos outros?Solidão.Isso nem me assusta muito, estou acostumada com isso. O que me amedronta é a certeza disso, é ver que a praga que um dia eu joguei, voltará sem remorsos para mim, porque eu não sou diferente daquele a quem eu amaldiçoei, e que essa "maldição" não foi criada por mim, que é mais antiga e mais sábia do que eu imagino.Eu nem sei se saber disso é ruim ou não. Ao menos eu não tenho a ilusão de companheirismo, a queda será menos dura e quando acontecer eu posso jogar na minha própria cara "Viu, você sabia disso, no fundo sempre soube!". Talvez seja ruim por eu não ter a ilusão de companheirismo, não me acreditar tendo um bom futuro, tendo a mão de alguém para me levantar um dia. Ou quem sabe por eu achar isso eu não deixe as pessoas chegarem tão perto e, quando elas se aproximam, minhas dúvidas as afastem e com isso eu crie o meu trágico destino.Ou quem sabe ainda, o destino me prepare uma surpresa e tudo isso não passe de loucuras da minha cabeça sempre neurótica.

(*Por motivos tecnicos e um pouco de dom alheio, faço um re-post, de um post não meu, e sim da Shaula...)

terça-feira, novembro 07, 2006

Depois de tanto tempo ainda consigo ver em você o que vi no primeiro dia: um garoto com uma boa bunda (e boas coxas), uma boina que eu quero roubar (fica grande na minha cabeça, infelizmente), que me viu mancar e continuar andando, que ouviu as piores coisas de mim de uma amiga e continuou sentado, que bebeu vinho e comeu "chocolate" comigo, que tem um ego gigantesco e que tem lábios deliciosos de morder (não só os lábios, mas seria indecência falar qualquer coisa a mais aqui).

sexta-feira, novembro 03, 2006

Caso ouça alguém dizer, " O amor é o que tempera a vida ", ou qualquer frase semelhante, tenha uma certeza em mente: ela mesma ( a pessoa... ) não possui sal ou qualquer outro condimento que possa ser considerado metáfora para uma personalidade digamos, relevante.

quinta-feira, novembro 02, 2006

sábado, outubro 21, 2006

O que faria você se eu morresse amanhã?

quinta-feira, outubro 19, 2006

É estranho ler coisas e imaginar significados ocultos, palavras não ditas, pessoas escolhidas, intenções incômodas, desejos reprimidos. E pensar que não é para você, mas espera por ti, ou sua partida ou sua chegada. Pensar se não gostam de você ainda por aqui, se esperavam que já tivesse ido embora, desistido, fingido. E saber que talvez tenha razão em imaginar tudo isso, mas também saber que é loucura, puro ciúmes, que, quem sabe, tudo tenha passado e o ontem não importa. Que ainda pode ser verdade e existir, porém é possível que seja mentira e as dúvidas sejam em vão.

segunda-feira, outubro 16, 2006

Você pode ter certeza do seu pessimismo quando simplesmente fica mal por justamente estar muito bem, quando permite que a sua mente nada fertil lhe assole com possiveis possibilidades pouco interessantes." Permitir " não seria bem o termo...

quinta-feira, outubro 12, 2006

"Penso, dispenso explicações
Não controlo meu super-ego"
(Ego e Latrina)

domingo, outubro 08, 2006

Ele cantou Eu Te Amo.

sexta-feira, outubro 06, 2006

Sou aquele que come pitanga as seis da manhã enquanto observa o cotidiano da terra sem alma...

terça-feira, outubro 03, 2006

Sempre digo que odeio prazos, de qualquer especie, mas é só me darem um que a coisa anda.Crio, descrevo, leio, e o que mais for preciso.De qualquer forma, com prazo ou não prazo, nunca, nunca consiguirei dar um titulo que ache realmente digno, descente, ou qualquer adjetivo no mesmo naipe.Isso não vem de hoje, lembro que muitas vezes ainda no ensino fundamental, pra ser mais especifico antes mesmo da quinta série, muitas das minhas redações eram " nomeadas " como: " Intitulada nº 8 " ou " Sem rotulo porém vermelha ".Claro que as coisas só começam a andar com o prazo bem próximo ao limite final, do contrário, qual seria a graça?

segunda-feira, outubro 02, 2006

Chico Xavier, e o Recintocoletivoambulante
Mão a cabeça, polegar na altura dos olhos.Com os outros dedos forma uma especie de toldo, eis que se inicia todo o processo mediúnico.Pra frente, pra trás, esquerda, direita, treme, se descontrola.Em volta, todos acabam envolvidos de alguma maneira.Ele repete todo o processo: Pra frente, pra trás, esquerda, direita, treme, se descontrola ( agora não mais na mesma ordem de antes ).Tudo o que ele mais quer é não aparentar o que ele aparenta, ao menos tenta, estupidamente em vão.Permanece entre os dois mundos, trava uma batalha onde não vence, e nem se deixa vencer.A mão treme e isso reflete em todo o seu corpo.Sentado em lado privilegiado não desiste, não dorme, muito menos desocupa o assento.

sábado, setembro 30, 2006

"As coisas não precisam de você,
quem disse que eu tinha que precisar."

sexta-feira, setembro 29, 2006

Estava eu Aqui pensando...

Existiria alguma Tamanduá lésbica ?

sábado, setembro 23, 2006

Assim como ela, crio dificuldades para a coisa clandestina que é a felicidade.
A felicidade também sempre será clandestina para mim.
Parece que pressinto.
.
Já fui a menina com um livro: sou uma mulher com seu amante.

terça-feira, setembro 19, 2006



..............................Eu, poeta
(e minha melhor composição\contribuição)

.....
P

.........
r

.............
o

.................
f

......................u

.........................n

...............................d

........................................o

sábado, setembro 16, 2006






























Well I'm lying in my bed
The Blanket is warm
This body will never be safe from harm
Still feel your hair, black ribbons of coal
Touch my skin to keep me whole


quarta-feira, setembro 13, 2006


- Quando você não tem nada, absolutamente nada a dizer, o que você diz ?

- . . .

-
Bem pensado!

(Tsc)

domingo, setembro 10, 2006


Ele não mais se reconhecia. Suas atitudes não eram suas, suas palavras não eram suas. Não que fossem falsas, mas lhe eram estranhas. As sensações se atropelaram, os sentimentos se enrolaram. Um dia ele precisou esfriar a cabeça. E depois entrou em crise. Ele estava magoado, machucado. Tentou fingir que não era nada, não pôde. E em crise ele calou-se. Não tinha nada a dizer. Ele pensou a noite toda. Levantou cedo, colocou um de seus antigos cd’s. Se animou. Percebeu todo o drama que vinha fazendo. Por isso não se reconhecia. Decidiu que não queria saber mais de passado algum. Muito menos de futuro. No passado, ele não podia interferir, no futuro, ele não confiava. Ele estava se confundindo com sentimentos, com situações. Ele não era só isso. Nem o outro. Ele achava que estava ficando simples demais, descobriu que não, que ainda era mais complicado do que imaginava. Gostar? Gostava. Muito. Isso não mudara. Mas ele se cansou de sofrer e ficar imaginando ações, reações. Masoquista, era isso que ele era. Porém, isso não era bom. E então, decidira viver o presente, que era mais seguro e ele não queria nada além disso, gostar, ser gostado, não pensar, não se preocupar, não procurar razões ocultas em tudo. Ele melhorou, estava animado.

Eu não tenho preço
Bem mal te conheço
não estou à venda, menina
Não quero seu cash, ticket, endereço
poupe sua renda e propina
O seu remelexo, seu corpo, seu berço
A sua mansão com piscina
Dispenso o almoço, o incenso, o pescoço
Carrões, porcelana da China
O meu código de acesso, é imenso
É nexo, é dor, é flor
É côncavo, é complexo
É denso, é afago, é amplexo
É o ninho do verso de amor
Não suba que eu desço
Nem reze esse terço
melhor ver se eu tô lá na esquina
Não click esse flash,recolha seu lenço
Abaixe sua adrenalina
Não quero começo,seu cheque agradeço
Seu avião com tudo em cima
Seu flat, seu beijo,tesão do seu desejo,
Seu pé de laranja lima
É meu código de acesso, é intenso
reflexo é som é cor
É múltiplo, é convexo,é manso é sutil,
sonho é sexo
É uma linda canção de amor

Ele sorriu e ouviu outras canções. Ele se viu exagerado, cansativo, estúpido. Mais tarde o magoaram novamente e o dia escorreu pelo ralo. Ele voltou a pensar no passado, a sofrer, a pensar, a imaginar, seu masoquismo veio novamente à tona. Ele imaginou acompanhantes e suspiros. Olhou no espelho e não se reconheceu. No dia seguinte ele estava bravo, ele ainda queria entender tudo, os porquês, as lacunas, os lapsos de memória. Ele cansou de pedir desculpas, decidiu que a culpa não era apenas dele, que fora malvado, mas que todos são. Ainda queria viver apenas o presente, mas agora era importante entender o passado para que o rio passasse, para que tudo seguisse sem ressentimentos. Gostar? Gostava. Ele não queria abrir mão de tudo o que conquistara nos últimos tempo, não queria voltar a ser cético. Mas para isso, ele precisava de respostas.

sexta-feira, setembro 08, 2006

( Crepitar de Metralhadoras )

quarta-feira, setembro 06, 2006


Observa Observa Observa

Absorve
ou
Absorvido
?

terça-feira, setembro 05, 2006

domingo, setembro 03, 2006


No fundo, no fundo, todo leitor não passa de um voyeur.

quarta-feira, agosto 30, 2006


Minha percepção sobre a morte pode se dizer que sempre foi fria, talvez por influência espirita adicionada ao meu nilismo, mas com certeza um fato contribuiu sutilmete para um novo nivel nessa percepção.Quando tinha dez anos de idade assisti a um filme em uma madrugada de domingo chamado " Sonhos ", na época não tinha ideia de quem poderia ser Akira Kurosawa (o diretor), mas tudo aquilo ficou na mente do garoto.O estranho foi que desde então não lembrava o nome do filme de jeito nenhum e somente no ano passado " lembrei ", quando o vi numa prateleira de uma locadora.Hoje tenho o filme em casa.Dividido em capitulos, o filme mostra diversos sonhos (desconexos e sem sem sentido você poderia dizer), e o que contribuiu para minha percepção sobre a morte foi justamente o último deles, onde um turista chega a um vilarejo aparentemente pacato, mas que em pouco tempo mostra se em total celebração.Tamanha festividade tinha motivo, era o funeral de uma antiga moradora, espanto para o turista e possivelmente para o telespectador convencional.Depois de uma conversa com um (também) antigo morador que se preparava para juntar se a todos na festa, ele vê que ali comemorava se a vida como um todo e não apenas lamentava se a morte (ou a perda,como queira), e assim juntava se discretamente a celebração.


De qualquer maneira,celebro.

domingo, agosto 27, 2006



Ele sonha em ser grande. Um dia quer ter um lugar tranqüilo, aconchegante. Ele nunca havia desejado alguém quando crescesse. Ele agora deseja. Ele descobriu que alguém pode ser tranqüilo e aconchegante, mesmo que o lugar ou a situação não seja. Isso é estranho e tem sido real. Ele ainda dorme sozinho, mas não tão sozinho como antes. Nem tão acompanhado como gostaria. Mas ele está feliz. O que também é estranho. Geralmente ele apenas parecia estar feliz. Isso é mérito do outro. De resto, tudo continua na mesma, mas tudo está diferente. Ele não tem tempo, ele não tem dinheiro. Mas ele está feliz.

quinta-feira, agosto 24, 2006

Nota literária
Que a Bruna Surfistinha lançou um livro todo mundo sabe.Que seu atual namorado (ou noivo, como for), era casado quando a conheceu, muitos também sabem.Que ele (o noivo) tem filhos, também se sabe.O que quase nenhuma pessoa sabe, é que a tal ex-mulher do ser, vai lançar um livro contando suas lições de vida(!).O casal se conheceu quando ela tinha sete anos de idade, portanto, ela diz ter muito a dizer(! - 2).Outro fato interessante é que a tal ex, que jamais imaginou ser traida logo por uma garota de programa, também já está em outra empreitada amorosa, o ser nada mais é do que o diretor do programa Superpop, aquele apresentado pela magnifica Luciana Gimenez, que inumeras vezes exibiu como Po lê mi ca, a história de vida de Raquel Pacheco, ou Bruna Surfistinha.

quarta-feira, agosto 23, 2006

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GIRL ANACHRONISM
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terça-feira, agosto 22, 2006

Caros, caras, incompreendidos e sem classe.Para honrar ainda mais as três belas palavras que encabeçam esta maldita mídia, abro uma espécie de canal\especial não canal\especial, que terá continuidade, ou não, mas que valhe.Tudo claro, em busca de compartilhar informações realmente úteis e porque não, necessarias.Um verdadeiro guia da rede de satâ, com links para os mais diversos tipos de site.Videos, fotos, poesia, gore, instinto e fatos.


M o d e r a t e R o c k

Por um dia melhor e um Q.i maior 1,
clique aqui.

Classico, cult, arte no seu mais puro estado, em homenagem aqueles que menstruam palavras.Enquanto muitas reclamam deste fardo, ela cria um dominio ponto com...

Por um dia melhor e um Q.i maior
2,
clique aqui.

Especial para empreendedoras que desejam o exterior, mas ainda não sabem como se manterão por lá.Aqui lhes dou uma bela alternativa, basta apenas bom senso em relação ao seu estado físico...

Por um dia melhor e um Q.i maior 3,
clique aqui.

Nesse a máxima, " Gosto é quem nem ânus, cada um tem o seu ", pode facilmente ser aplicada...

Por um dia melhor e um Q.i maior 4,
clique aqui.

Algo meigo e fofo, mas ainda assim triste como os própios Losermanos...



(!)

domingo, agosto 20, 2006


E então, nesta noite ele não queria dormir sozinho. Queria deitar numa cama, com alguém já ali, esperando. Queria chegar devagar, tirar os chinelos, apagar a luz, olhar para o rosto que dorme no escuro, passar para debaixo da coberta. Queria encostar as costas nuas no peito vestido. Queria sentir uma mão passando em volta de seu corpo e procurando sua mão. Ele facilitaria a busca, entrelaçariam os dedos, ele procuraria dormir. O cheiro do outro aguçaria seu olfato. Ele iria sorrir e virar-se. Ficaria olhando aquele rosto que dorme tranqüilo. Queria procurar embaixo da camiseta o peito quente. Queria se aconchegar, se enroscar como um gato. E aí sim dormir. Queria estar com alguém. Queria estar com ele. Mas o outro está longe, e ele dorme sozinho.

sábado, agosto 19, 2006


E tudo, tudo o que fizerem, voltará três vezes
Por três vezes amaldiçoados
Sozinhos, vocês cairão

Vocês, que se alimentam da desgraça, não servirão nem de alimento
Seu desespero será fétido
Um misto de lama e merda
Na dor, vocês rastejarão
E ninguém irá ajudá-los
Eu não estarei por perto quando vocês caírem
Ou, se estiver, não verei

Suas queixas não me interessarão
Suas vidas são suas, não minhas
Suas desgraças são podres

Por três vidas vocês chorarão
Malditos três vezes
As três que sempre voltam
Não se preocupem, as pragas não são minhas, são suas
Por suas próprias mãos vocês se perderam

Que sofram
Que um dia aprendam
Que não seja tarde demais

sexta-feira, agosto 18, 2006

Traficante é preso ao se apresentar a polícia.Motivo?Ele havia passado em um concurso público para se tornar policial, tinha até passado nas provas seguintes ao concurso, como entrevistas e testes.
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Pcc ataca novamente membros da mídia.Agora não apenas reporteres como alvo, dessa vez a escolha foi um gerente de produção.Pânico geral na emissora, afinal, ao que tudo indicava, isso seria um sinal de que qualquer um poderia ser o próximo.Polícia avisada e em alerta, preparando se para a ação e possíveis retaliações, isso claro nem foi preciso.O tal gerente de produção chegou em casa pouco depois, meio alegre, tinha ido ao um bar depois do trabalho sem avisar ninguém.Como a emissora e a polícia ficaram sabendo do sequestro\mais nova ação terrorista do Pcc?A " patroa " do ser tentou ligar para o celular dele, caiu na caixa postal, o resto pode ser chamado de cultura do medo.

Plantão Dislexia Olfativa
Há coisas que exemplificam bem a máxima de que tudo é relativo, uma delas é causar sono.Boa grande parte dos seres ( pra não dizer toda ) pode não gostar de tal característica\ adjetivo\ afirmação atribuido a sua personalidade, e é ai que entra o relativo.Dependendo da pessoa que lhe disser isso, ela pode simplesmente deixar seu dia ainda melhor.

quarta-feira, agosto 16, 2006

The fountain
Novo filme do Aronofsky, pra quem não liga nome a filmografia, ele nada mais fez do que Pi e Requiem para um sonho, pra este ser que aqui escreve, somente o nome de Darren já é mais do que suficiente, mas o roteiro (mesmo que pouco divulgado) promete.Havia outros projetos, mas todos foram engavetados, inclusive a adaptação de Lobo Solitario e Batman ano 1, Warner meu caro.

The Science of Sleep
Proximo longa do S.r Gondry, mesmo diretor de " Brilho eterno de uma mente sem lembrança ", que ganhou maior notoriedade pelo roteiro do S.r Kaufman, e a atuação não cômica de Jim Carrey, filme que encabeça a lista de favoritos de muitos seres, ainda assim, prefiro os clips.No elenco de The Science haverá Gael Garcia Bernal, Charlotte Gainsbourg e Alain Chabat.Sono, pra que (mais)?

Coisas que só esperando...

terça-feira, agosto 15, 2006

...E traga a máquina que faz " P i i i n g "!

sexta-feira, agosto 11, 2006

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Missed me?
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quarta-feira, agosto 09, 2006

Dias atrás tive um sonho (dormindo), e nele Jeff Buckley interpretava Pennyroyal Tea.Agora fico pensando (acordado) como seria uma situação inversa, digo, como o compositor de Pennyroyal Tea interpretaria alguma das canções de Buckley, qual, e como seria.Se pensar (um pouco) direito, verá que ambos tinham o dom para realizar ótimas versões, fossem elas de grandes nomes ou não.Pensando ainda mais, sendo extremadamente masoquista, imagino(e) uma parceria\dueto, de uma única musica, Ep ou até mesmo, e porque não, em um disco inteiro.Isso tudo claro sem mencionar que a muito mais tempo, sonho (acordado) em uma parceria\dueto do ser que compôs Pennyroyal Tea com o S.r Staley,Layne Staley, mas isso é uma outra história.

sexta-feira, agosto 04, 2006

Every night with my star friends
We eat caviar and drink champagne
Snifing in the V.I.P. area
We talk about Frank Sinatra
Do you know the Frank Sinatra?
He's dead, he's dead
hahahahahaha
>Miss Kittin & The Hacker -Frank Sinatra


Culto
(e não mais a vaca morta),
interesses pessoais,
aproximações rasteiras
e palavras puras...
P u r a s.

sábado, julho 29, 2006

A imagem da minha vida:
Sentada numa calçada da Paulista,
comendo yakissoba nojento,
sozinha e decepcionada.

quinta-feira, julho 27, 2006

Se necessitar de um elefante branco com patas vermelhas,
lhe consigo de antemão.
(Entre a raiva,negociações e a falta absoluta)

terça-feira, julho 25, 2006


Estava revirando umas caixas guardadas. Encontrei tantas lembranças, tantas. Várias cartas de amigos, amigas, antigas pessoas que fizeram ou que fazem, parte da minha vida.
Estranho isso, ver coisas que um dia foram importantes. Pegar um papel e vir à tona frases, olhares, toques, cheiros, tudo de volta. Eu gosto e não gosto disso. É bom lembrar, é ruim a sensação de perda, de fracasso.
Estava relendo algumas coisas. Coisas boas e ruins. Minhas e de outros. De outra fase minha e dos outros. Cartas loucas e sem nexo. Ou contando notícias e fazendo promessas de um breve reencontro nunca realizado.
As palavras antigas foram o que mais me surpreenderam. Belos poemas de morte e depressão. De perda e dor. De sofrimento, loucura, insensatez.
Cheguei, definitivamente, à conclusão que não sou tão profunda assim. Eles não me comovem. Não os poemas românticos no sentido literário da palavra. Ou, quem sabe, eu seja realista demais. Eles não me atingem. Não vou negar que goste de poetas trágicos e românticos. Eu adoro. José de Alencar, Álvares de Azevedo, Gonçalves Dias. São ótimos.
Mas de resto, pessoas comuns, maníacos-depressivos, eles me cansam. São temas batidos, não existe mais coisas novas a se falar. Os temas são sempre os mesmos: dor, sangue, noites frias, gatos, lua, brancura, suicídio, loucura, morte, ódio, solidão, inferno, alma, Deus e o Diabo, vinho, cemitério, facas, cortes, amores impossíveis. Não tem mais o que explorar. Eu sei que tudo o que dizemos, um dia, já foi dito, mas devemos ao menos tentar falar de modo diferente, porém nesses poemas não,o formato é sempre o mesmo. Sempre começa com a dor e sempre acaba com a desilusão, a morte, o desamparo.
Já escrevi coisas do tipo, mas parei logo, percebi que o que eu falava já haviam falado antes e para alguém que escreve, mesmo que por diversão, que graça há em repetir algo? E, nesse estilo, escolhi escrever principalmente textos sensuais, contos,inspirados descaradamente em coisas como "Solfiere".
Quem sabe eu não consiga sentir as coisas com tanta intensidade, talvez eu seja apenas alguém que deixa tudo passar, que só observa os sentimentos e não tenta se lamentar do que se foi nem espera o que virá, que se senta na beira do riacho da vida e vê o rio passar lentamente e que, às vezes, joga uma pedra bem no meio e fique olhando a água se agitar e depois se acalmar sem tomar partido.

Queria saber se isso é bom ou ruim...

segunda-feira, julho 24, 2006

Conservados no gelo
Como se fossem brinquedos do demônio
Minhas mãos estão cansadas
E meus dedos estão gastos
De tanto esperar
Essas horas que estão queimando os meus olhos
Os meus lindos olhos
Eu tenho ódio de cada coisa que eu vejo
Eu não posso sair do mesmo lugar
E todos eles estão indo para aquele buraco escuro
Eu odeio não falar tudo claramente
E me sentir tão doente com cada palavra azeda
Engolida a seco
Isso tudo me faz querer morrer
Ou pelo menos eu me sinto um tanto incompreendida
E vejo todos eles
Eu gostaria que entendessem
Queria pelo menos
Conseguir
Tudo esta tão difícil
E fazendo minhas costas doerem cada vez mais
Enquanto eu olho pelas janelas as estrelas caindo e queimando
Queimando todos eles com muito amor
Com todo amor que eu tenho pela
Morte
E a minha raiva momentânea


Por Liat

domingo, julho 23, 2006

Quando os ratos saem,
os gatos fazem a festa.