segunda-feira, março 27, 2006

Meu primeiro rótulo civil e outras notas
---------------------------------------------------------------------
República Federativa do Brasil
Cartório do registro das pessoas naturais do 2ºsubdistrito - Liberdade
Distrito de São Paulo - Comarca da capital - Brasil

Bel.Jarbas Emilo de Moraes
escrivão

Laerte Emilio de Moraes
oficial maior

Nascimento Nº XXXXX
Certifico que,à fls 102v,do livro nº a-146 de registro de nascimento,foi lavrado de (...),nascido aos X(X) às X horas X minutos,no hospital Municipal,nesta capital,do sexo masculino,de cor branca,filho de Julio Amaro Paulino natural de Paraíba e de X da X X X natural de X X,casados nesta capital,C.do X (X),residentes na estrada da X,392,X.
São avós paternos X X e de Dº X X X e maternos X X X e DºX X de X.
Foi declarado pai,nºrg----------------,Pb.Prático em Farmácia e serviram de testemunhas as constantes do termo

O referido é verdade e dou fé
São Paulo,08 de Abril de 1987

Sonia Regina de Marco
escrevente autrizado

Custas Cr$28,02
Tx. Apos. Cr$ 5,60
Total cr$33,62
guia 098\08\04\87
fls.
--------------------------------------------------------------------------------------

4 kilos e 110 gramas,54 cm
O meu pé tinha cerca de 8,5 cm
. . .
Gerado em um útero julgado impossibilitado para tal
Nascido morto,por rompimento da plascenta
(dos 9 bebês nascidos aquele dia,2 já haviam morrido)
Queimaduras de 3ºgrau aos 2 anos
. . . Blá,etc,Blá,etc.
--------------------------------------------------------------------------------------------

Depois do choro . . . a chuva.

sábado, março 25, 2006


Plausívelmente intitulado
Caso você necessite de atenção, fama ou qualquer coisa semelhante...simples: Suicídio.
Desta forma conseguirá tudo isso em pouquíssimo tempo.
Todos seu amigos irão colocar em seus blogs e fotologs posts em sua homenagem. Neles "você" receberá grandes mensagens, dignas de grandes pensadores. Caso tenha Orkut continuará recebendo scraps por um bom tempo,todos lindamente escritos. Se tornará eterno... ao menos no cyberespaço.
Todos ficarão perplexos, sem o que pensar,impressionados, como se nunca tivessem cogitado tal hipótese, mesmo se você fosse o ser mais auto destrutivo e depressivo possível.
Se tornará um ícone, um símbolo, um exemplo de ser ou sera. Instantaneamente será admirado pelo que pensava, falava e fazia. Haverá discursos de como você era promissor, do que a vida lhe reservava.
Aqueles seres e seras, do naipe que nunca lhe dirigiram uma palavra sequer,que não fossem insultos e agressões, ficarão sensibilizados e arrependidos. Todos esses estereotípicos irão se juntar no seu velório, como um circulo de grandes e fieis amigos. Irão chorar e chorar, gritar "porquês?", se abraçar... sem mencionar os familiares que nunca lhe ligaram pra perguntar se ainda vive.
Caso tenha sorte, quem sabe você "vivencie" tudo isso de camarote. Aproveite e olhe para aqueles que realmente se importavam com você, fosse cinco ou simplesmente um ser.
Só lhe recomendo uma única coisa: mate se de vez. Sem alardes, sem tentativas frustradas. Caso necessite de informações pra isso, faça uma pesquisa rápida, até mesmo no google encontrará dicas.
Seja um suicida não um palhaço.
Siga a tradição, deixe uma carta ... grande, gigante, dramática, faça menções a sua infância (isso é muito importante) ....
Atinja quem queira, e arruíne também.

quarta-feira, março 22, 2006

Carta para...
Talvez eu deva dizer que as vezes ela não passa de uma criança.
Uma daquelas que sentam em uma rede fechada,caem e ainda reclamam.
Que já cheguei da escola e a encontrei cantarolando Lithium,
e todo as outras do Nevermind.
Que é a culpada pelos meus hábitos noturnos.
Que é considerada Bacana até mesmo por quem não a conhece pessoalmente.
Que ama vermelho.
Que mesmo sem grana ainda pede pizza.
Que me levava ao cinema até mesmo quando o filme era legendado,
e ficava lendo todas elas...já que eu,ainda não sabia ler.
Que esquece o nome de 90% dos seus alunos após um ano,
e quando os encontra faz cara de conteúdo,
mas só vai lembrar semanas depois em casa
(isso quando lembra).
Que tem o dom de fazer piadas infames
(vejam...isso é hereditário).
Que adora o John Lennon mas odeia os Beatles.
Que me apresentou o Centro Cultural São Paulo.
Que quando acorda,não acorda,apenas se levanta,
sem qualquer um dos sentidos apto a funcionar,
principalmente Visão e audição.
Que sonhava em ter um filho.
Um filho de cabelos enroladinhos.
Que ela é de uma cidade chamada Paulista,
interior de Minas Gerais.
Cidade esta que não passa de uma rua.
E que quando fui lá,vi três bancos em uma calçada,
cada um com uma palavra:
Só pra prosear.
Que é a única filha viva dos 9 filhos da Dona Zica com o Seu Zé.
Que é Ariana,nascida hoje,dia 22 de março.
Seu nome... Maria da Glória Pereira
( Agora oficialmente sem o " Paulino " )
Ou,
simplesmente minha mãe.

terça-feira, março 21, 2006

Sirva-se
Existe uma tendência em pessoas pobres.
Não é uma questão de classe social ou status,
não são pobres por suas contas bancárias.
São os pobres de alma, pobres de espírito.
Possuem uma grande tendência, dom, seja o que for:
de falar alto,digo...gritar a fala, cuspir as palavras.
Cospem somente as palavras em si, suas imagens,
símbolos e ou reflexos. Suas almas não são lembradas.
Talvez o mais provável seja a não existência das almas...
das palavras,nos corpos daqueles seres que vivem a cuspir.
Elas, as palavras, possuem cada uma, além de alma, um peso.
Umas leves, outras médias, outras ainda
insuportavelmentes pesadas.
Claro que todos estes pesos não são em vão,
eles geram um peso ainda maior,
um peso único,
a consciência.

sábado, março 18, 2006

sonhos Sabe fora carinho noite atenção banheiro saudade que doce urso medo escuro estrelas lua flor planta natureza dor dente salgadinho socorro doida apaixonada sons imagem controle amizade em sentimentos silêncio fama piração certos miragem camera visor teclado mouse lua estojo fichário armazenar beijo calor vozes pedido música letras palavras cabeça peças suor atráves cirugião mente pensamentos idéias lápis caneta tênisborracha faculdade livros alucinado Momentossapato desenho sorte orgulho crocodilo gatos ferimento sangue topazio mordida unha machucado azar felicidade risada a lingua paixão calças comum inesperado sensivel Atenção alcool insensivel procura profundidade não estopim carinho loucura gaveta roupa rasgo Existe carro céu cabelos nuvens . . .
_________ D e s c o n s t r u i n d o

O u __________________

______________ C o n t r u i n d o

? ______________________________

quinta-feira, março 16, 2006

O a s i s - Ala " C "

Pode ser que você estivesse lá por Lyla,Don't look back in anger,Wonderwall,"Sidra" Supernova,What's the story (morning glory )ou seja qual for....Pode ser que você estivesse lá pelo simples fato de ser um daqueles esdrúxulos fãs,um daqueles que pagaram entre 60$ a 250$,ou estava lá por simplesmente estar...
Já eu,não estava lá por nenhuma das músicas citadas,não sou fã,não estava apenas por estar,e tão pouco paguei algo em torno destas quantias.
Primeiramente o custo:2$.Sim,dois reais,de condução,1de ida e 1 de volta.
Segundo,músicas:The importance of being a idle ?... Sim.Supersonic ?... também.Rock'n Roll Star ? Claro que sim.
Mas nenhuma delas poderia superar a que eu tanto esperava e talvez a única razão descente de estar lá...My Generation,do the Who.Sim uma cover,porque depois das entrevistas isso é a melhor coisa que a Gallagher's band sabe fazer:Covers.
Claro que eles a deixariam para o final,mas com tantos intervalos,desencontros no palco,erros...Também não é necessario dizer que o Ian estava mais do que bêbado...o Noel cantando em alguns versos que o irmãozinho deixava ou esquecia,seja como for...piadas infames,vozes esgarniçadas (digo "a voz")...Eles a deixaram justamente como a última,após uns dois pseudos finais.
Pelo menos ela veio,antes última a não executada,veio e recompensou toda aquela chuva sincronizada ao show,melhor que isso só se tocassem outra cover:Im the walrus.
Mas mesmo assim ainda digo,caso não ouvesse a cover,voltaria frustado porque nem mesmo 2$ vale um show dus manu de manchester debaixo d'agua,e aproveitando o comentário do meu amigo Little Page,repito:Talvez isso seja o mais proximo do The Who que eu venha a chegar !
E não posso deixar de agradecer a otima organização do evento,afinal,Oasis no estacionamento do credicard hall com o palco virado pra rua e mais dois belos telões...é uma ideia genial !!!
Que venham sempre a repetir a dose.

domingo, março 12, 2006

Megalomaníaco,recluso,perfeccionista,tirano,ecêntrico,controverso,
desafiador,extrovertido,insano,enigmático....
Uma espécie de ameaça para o futuro,uma ameaça a paz e a tranquiidade.
Lendária maldade,trangressor,riscos friamente calculados e cogitados,paixão pelo xadrez e pela fotografia.
O escolar contexto fora de qualquer interesse.
Revista Look aos 17 anos,síndrome de Napoleão,sem cristianismos,os melhores retratos da imoralidade humana,ambiguo....agridoce.
Sarcasmo,cinismo,sem lamentos e ou negativismos baratos,influenciado por si mesmo,decisivo do que não queria,meticuloso...sútil.
Um homem que permanecia em silêncio tanto quando era aplaudido quanto amaldiçoado.


S t a n l e y K u b r i c k
( 26 de julho de 1928 - 07 de março de 1999 )


1950 - Day of the Fight \ 1951 - Flying Padre \ 1953 - The Seafares (curtas)
1953 - Fear and desire

1955 - A morte passou por perto
1956 - O grande golpe
1957 - Glória feita de sangue
1960 - Spartacus
1962 - Lolita
1964 - Doutor Fantástico
1968 - 2001 Uma odisséia no espaço
1971 - Laranja Mecânica
1975 Barry Lyndon
1980 - O Iluminado
1987 - Nascido pra matar
1999 - De olhos bem fechados


Napoleão e Aryan papers:Projetos engavetados.

A.i Inteligência Artificial: Criador e idealizador,deixando sua realização a cargo de Steven Spielberg

quinta-feira, março 09, 2006


V í c i o s

Você tem algum?
Odeio escrever, e odeio principalmente começar um texto com pergunta.
Mas esse foi inevitável, porque tenho certeza que a resposta será "sim".
A questão é: o quanto eles influenciam na vida de cada um!
Não digo só em vícios de coisas ilícitas! O vício pode ser de qualquer coisa que te prenda, ou que te faz falta, chega a ser uma necessidade.
Vício em café, cigarro, internet ou computador em geral, T.V., fotologs, telefone, blogs, coca-cola, pessoas, bebidas, etc.
Quando você se pega preso em alguma coisa, chega a te deixar maluco às vezes!
O meu problema na verdade é que sou viciada em ter vícios! Sempre procuro ou crio uma coisa nova. Não para me livrar de algum, mas sim porque eles simplesmente aparecem e eu os acato com muita veemência!
Livrar-me de algum deles é complicadíssimo, pois eles viram manias, obsessões!
Ultimamente não me preocupo em me livrar de um especificamente, na verdade me preocupo em me livrar do vicio de ter vícios!
Complexo, mas real!
Pior de tudo é que vícios são bons, apesar de alguns fazerem muito mal! Bom, afinal são vícios né, eles têm que ser bons mesmo, senão não valem à pena! Mas digo no sentido de ter algum vício, não importando a natureza.
Ter vício é se sentir preso em alguma coisa; meio que uma rotina! Ter vício é sentir prazer constante, mesmo vindo um sentimento de culpa depois! Ter vício é se achar meio louco às vezes; mas todo mundo tem que ter seu momento de loucura pra ser normal! Ter vício é ter alguma coisa que seja apenas sua, mesmo sendo o mesmo de alguém! Ter vício é ter o que controlar; pra não ficar descontrolado! Ter vício é afinal não se sentir sozinho!

por Srta. Capaz

quarta-feira, março 08, 2006

Eu
nunca
as
entenderei
pelo
simples
fato
de
não
me
entender

sábado, março 04, 2006


Tv ... Já ouviu falar ?
O leão lobo curte uma ginástica passiva
O casal news of the world,Bonner e Bernades,tranformaram o J.N em um flerte ao vivo em rede nacional
O Amaury J.r declarou estar grávido de ajetivos por Jorge Ben,perante o mesmo
O Brito j.r,quem diria esta aprendendo frevo
A luciana Gimenez, ainda não desistiu e continua a pensar que é sexy,e reforça isso com caras e lindas bocas (uiiiiiiii)
O marido da Eliana é um amooooooor de pessoa.Pra levar para casa e guardar na dispensa
O Silvio Santos pra variar ainda não descobriu que sua nação consumidora possui um comportamento altamente autista de não aturar qualquer forma de quebra de rotina
O Bono Vox não é mais Vox,é só Bono....perde o nome,perde a voz,perde a noção,só não perde peso
A Olga Bongiovani descobriu os emos,ela e toda a midia assim como também decobriram o orkut....antenadissimooooooos eles não
O Gaspareto poderia muito bem ser presidente honorário do C.v.v
Algum orgão em defesa do trabalhador deveria fiscalizar a Mtv,afinal, toda sexta,sabado,domingo e claro que feriado também,eles estão lá...ralando,sem folgas.Programação complexa, continua e sem intervalos,tenho dó de tanto esforço
Para quem não sabe a Game Tv é de propiedade do Lulinha (filho do lula !),ano passado ele recebeu alguns milhões de reais da anatel...o porque ? quem se importa let's play !
Ainda no mesmo canal...a Mix Tv (14 e 16 uhf) é do mesmo dono do Objetivo,da rádio mix e da unip...mas quem se importa ?
De bom mesmo só o principe,ahnnn o príncipe...Ronnie Von ! O sempre mãe de gravata,ainda canta,encanta,dança e apresenta.
Lindo !

quarta-feira, março 01, 2006


To my soul mate who is passing through such a hard time.
Never forget you’re part of my destiny, and many others’.
Lov

D e s t i n y

A miracle. That’s what it was.
***
She woke up. Just like she used to do. The alarm clock rang and she felt like she could stay five more minutes in bed. But she couldn’t.
‘Life is all about it: waking up’, she thought. And that’s what she did. Just like many other people would do that same morning. Just like she decided to do.
***
‘The bridge’, he thought while looking at the same bridge he did for exactly twenty-five years. That would finally be the day. He had finally found the courage to do it.
He was a guard that worked at the night shift. No one knew he existed.
Not the kind for friends. Not the kind for drinks, for walks.
Nothing… that’s what he meant to the world.
***
Five a.m. and she was already stuck in a traffic jam. ‘Why does everybody have to leave at the same time for work?’ she wondered.
***
The sunrise kept trying to show itself through the closed windows of the living room. She kept looking at the closed curtains while having breakfast, thinking whether she should open them or not.
A plate for one. Only one loaf of bread. A single loaf of bread kept showing her how lonely she was. She felt like it was mocking at her. No desire of finishing the meal.
That night, by the time she got home, this left bread would be resting at the same place.
Alone. No one to take that fuckin' loaf of bread away. The same place… it would be there at the same place… but she left it there, over the table, asking God it could be anywhere else when she got home later. Anywhere else…
It was time to leave. That was what the kitchen clock said. And she obeyed as usual.
***
‘By myself’, the guard thought. ‘By myself’.
‘At least I’m going to be noticed. Great choice: a Monday morning, one of the most famous avenues in the city. The traffic was already there, he would only help it to get worse. He would appear on the news. The journalists would say:
‘Ordinary man suicides for no apparently reason, making the traffic worse this morning. No relatives were found. People who worked with him said he was a ‘quiet sort of fellow’ – once one of his coworkers had called him like that in a cards game. That’s how people would know him… not by the name… but by another nobody’s definition.
‘Quiet sort of fellow’, he kept repeating to himself. ‘Who had no apparently reason to commit suicide’. He did nor good or bad to people. He didn’t come here to make much of a difference. That’s what a reflection about his life had revealed him. That’s what his fifty-year-old birthday had proved him.
He wanted to mean something. Anything.
But… could he?
***
She turned the radio on. Nothing interesting was playing, nothing to make those cars go any faster.
She should control herself. She knew she wasn’t supposed to be nervous. The baby could feel it. By now he could feel anything… it was a boy.
She shouldn’t be driving as well but she had no way else to go to work instead of by herself. No parents, the father of the baby was gone. Nothing remained. But she stood there. Firmly. The baby knew it. He felt her pain and knew she loved him more than herself.
He was her only hope and, though she didn’t know it, that was too much of a responsibility for a baby who hadn’t even been born yet.
***
After taking her purse she left wondering if she would take the bus or go on foot.
‘I’m not wearing high-heels today, maybe that’s a sign’.
She should go on foot. But that would take her longer. She felt like getting late to work for the first time. Just by the simple pleasure of going walking, feeling the cold air of the morning, and the sun shining above her head.
‘Yeah, let’s give the day a chance’.
***
He opened the door of the building for her and said what he thought would be his last "good morning".
She had answered it just automatically, just as he thought she would do.
‘People, so predictable’, he thought.
She was just too much worried about the choice she had made. Who could blame her?
She was thinking what excuse giving at work: too much traffic, waking up late… but everything sounded so unnatural to her. ‘How could people give this kind of excuse and not feel ashamed for themselves?’
But what both of them didn’t know was how life could be unpredictable.
***
‘Help’, a, what seemed crazy, pregnant woman said entering the building holding her belly. ‘I need someone to take me to the hospital’.
The man thought ‘Great! That’s exactly what I needed right now…’ and he said harshly ‘I can’t drive’ thinking why do babies have to be born when they want, actually, why do we need to be born so much?
‘I can’, said the other lady, ‘but I’ll need your help mister…’
‘Smith’, he said. ‘And what can a fifty-old man do to help a pregnant woman if I, myself, had never seen a baby borning.’
‘Shut up you both, can’t you see how in pain I am?’
‘This woman is crazy to talk to me like that?’ The lady thought. Couldn’t she see how impossible it would be to get in any hospital with that Monday traffic?
‘And then, Mr. Smith, can I count on you?’
He pondered for a second and said ‘ok’, showing nothing but a forced nervous smile.
***
She had a convincing excuse for work.
He would have to wait another courageous impulse to try suicide.
She had finally felt the most amazing feeling ever when seeing her baby in her arms.
And he… well… he was just a little boy…
No one would think he was a person already… responsible for other’s destiny… just like we all are.

by Tatiana Machado
(O texto foi mantido no original por opção da autora.Interessados em uma tradução podem solicitar via email)