quinta-feira, julho 19, 2007

Acordar por volta das seis da manhã, definitivamente não é nada agradável. Se ao menos fosse um acordar programado, uma intimação para algo exterior como um trabalho (coisa comum ao seres), não haveria do que reclamar, não muito. Seria pelo menos algo remunerado (!). Porém despertar as seis, no mais puro ócio corrosivo e tão pouco criativo (ultimamente), é uma tortura. O dia passa a render muito mais, você passa a ver noticiários, analisar o método de persuasão dos programas considerados femininos e também daqueles chamados “infantis” para crianças. Isso até que pode ser útil para um radialista em formação, mas como não acredito na classe comunicativa de comunicação nacional, de nada me adianta. Tudo acaba mesmo em desencontros completamente desnecessários e não desejados. Você quer falar com alguém, não pode, é muito cedo. Alguém quer falar com você, não consegue, esta dormindo. E assim por diante. Por atos não concluídos, maior o anseio, maior a necessidade pelo próximo tão pouco imediato. E ainda assim quando digo que a insônia me faz bem, não acreditam.

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