sexta-feira, agosto 31, 2007

segunda-feira, agosto 27, 2007


No último banco ela se senta, aquele bem no meio, onde pode-se ver todo o ônibus. É dia, a viagem é longa. No seu lado direito dois garotos conversam animadamente. O tempo passa. No banco à frente um homem se levanta, o ônibus não está lotado. Ela levanta-se e senta no lugar do tal homem. Os garotos começam a criticá-la: "viu, ela não queria sentar ao teu lado...má educada...você deve estar fedido...não estou, não...essas pessoas que acham que são melhores que os outros...etc..." Ela tenta não ouvir, não consegue. O tempo passa. Um deles repara que está calor, que o sol bate forte nos bancos do lado esquerdo. "Olha, está sol onde ela estava sentada...onde ela está agora não está mais...será por isso que ela saiu do teu lado?...deve ser...eu sairia também...".Ela sorri e tenta dormir um pouco...



Moral da história: Até mesmo as atitudes podem enganar vez ou outra.

quarta-feira, agosto 22, 2007

Acordei no que se foi. Tive vontade de desenterrar alguns discos. Lembrei de como era legal e trabalhoso fazer uma coletânea própria em k7. Horas e mais horas copiando musicas de vinil, e de outros k7 (ao menos o duplo deck era "acessível" naqueles anos). Toda uma técnica, a árdua escolha das faixas, o clima desejado, uma por uma. Retrofilia, em outras palavras, velho e dizendo “No meu tempo”. Lembrei das capas feitas a mão, do meu walkman que não era da Sony e de todos aqueles discos perdidos (e roubados) pelo tempo, que nunca desisti de recuperar nem que seja apenas pelo afeto adquirido. Lembrei da garota vestida de anjo no comercial de All Star, cenário inteiro em branco, visto em vinte e quatro polegadas sem controle remoto ou cores além do preto e do branco, também lembrei da chuva desse dia, porém as cabeças vespertinas permanecem cortadas.

terça-feira, agosto 21, 2007

Havia um ônibus, o ambiente era escolar, falso vômito, dezenas de pessoas, velocidade, abraços mudos e um cheiro peculiar, porém ainda não reconhecido. Não sabia o destino, nem a origem. Ruas vazias, paralelepípedos, dormir. Depois, um ponto de ônibus lotado, pessoas desoladas, muitas das que estavam no ônibus anterior, outras não. Conhecidas estranhamente desconhecidas, longo elo jamais concretizado prestes a desabar. Raras são as vezes que lembro de um sonho, ou pelo menos trechos de um. Quando não lembro, a lacuna, e se lembro, a duvida. Muito deve ter se perdido, assim como a ordem delas.

quarta-feira, agosto 15, 2007


Saldo da noite:


  • Situação chata e desconfortável com quem isso não deveria acontecer;
  • Aqueles mesmos de sempre;
  • "Era para ficar assim?";
  • Um boteco qualquer;
  • Cerveja e algo forte para "ela" tomar;
  • Violeta genciana;
  • Banheiro de bar limpo e, incrível, com papel e detergente;
  • Bolo de ovo;
  • Fonte d’água gradativamente laranja neon, vermelhão, bordo e roxo;
  • Fonte d’água cor de urina;
  • Guarda;
  • Um pé de uma bota;
  • Saideira;


E,



  • PUTS.

terça-feira, agosto 14, 2007

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E ainda que se mova o trem, tu não te moves de ti.
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segunda-feira, agosto 13, 2007


Paradoxo

O supositório é uma piada interna mundial.


quinta-feira, agosto 09, 2007

Como pode um homem se excitar com a dor e humilhação do outro?

Nem o mais baixo dos seres faz essa atrocidade.

Racional, lógico, inteligente?

Desde quando?

domingo, agosto 05, 2007

quinta-feira, agosto 02, 2007

Não é todo mundo que pode passar a manhã pesquisando preço de cine pornô!