sábado, dezembro 22, 2007

sexta-feira, dezembro 21, 2007

Dia desses no bar próximo à faculdade um ser de humor etilicamente alterado se aproximou e começou a dizer o que pensava sobre mim, baseando-se em observações realizadas pelo campus da universidade. Não era nenhum desconhecido, só um aluno do quarto ano de Radialismo recém (quase) formado. Pequena nota, se forma em Radialismo o ser que cursa Comunicação Social em Rádio e Televisão, bonito não?. Voltando da digressão explicativa inútil, prosseguiu falando, tudo com muito humor, mas sem ofender em nenhum momento. Em determinado ponto o humor cessa e ele diz que me definirá, pergunta se quero saber. Claro, respondo. Levanta a mão em direção a minha testa e diz que por trás daquele cabelo há um grande “FODA-SE” estampado pra quem quiser (ou não) ver. Que a cada passo meu é um Foda-Se a mais, um “se quiser falar comigo, beleza. Se não, Foda-Se”. Que admirava isso em mim. A garota sentada ali na minha frente concordou, e disse que também gostava disso. Eu sem saber o que falar ou fazer, ri, única saída. De ambos os seres, não sou intimo de nenhum, apenas colegas, por assim dizer. Não foi nenhuma grande surpresa quanto às declarações, mas não deixa de ser deprimente uma aura inconsciente dessas.

quinta-feira, dezembro 20, 2007


Pt. I

(ou Pessoa Pessoa Pessoa)

O método é quase sempre o mesmo. Entra, passa um, dois, passa três, dezenas, até chegar ao fim do veiculo de transporte coletivo urbano. Procura o melhor espaço para não ser incomodado, seja de qualquer forma, e então fica por ali mesmo, em pé. Não reclama. Usualmente saca um livro da bolsa e prossegue na sua leitura. Segundos antes de ler a primeira sentença analisa as possibilidades possíveis de um dos assentos ser desocupado, leva em consideração feições e vestimentas, pré-conceito, entretanto os acertos ficam na casa dos noventa porcento.



Pt. II
(ou Pessoa)

Ontem foi a mesma coisa, entra, passa, saca, analisa. Não deu outra, em dois pontos um ser levanta desocupando o assento. No entanto, um puto de merda qualquer voa em direção ao assento antes mesmo que eu consiga me mover. Ok, tudo bem, deixa o puto de merda sentar. Ele pode ter um banco, mas eu tenho um cérebro. O cenário é São Paulo, capital, pós quatro da tarde, trânsito carregado e um belo sol (belo segundo os outros). O puto ficara em um banco privilegiado pelo sol latente enquanto nada anda. Um ponto a mais e o assento oposto se desocupa, o puto olha, quase que baba, dou um passo e me sento. Ele continua olhando, desolado, abro minha bolsa e tiro uma garrafa de água. Bebo sem vontade, mas a cara não corresponde. Pobre ser, puto de merda, com sol na testa, sem sorte nem água. Volto a ler.


quarta-feira, dezembro 19, 2007

quinta-feira, dezembro 13, 2007

- Segunda - Feira (10/12)

Palestra: A Crise Estrutural do Ensino Brasileiro

- Terça - Feira (11/12)

Prova: Geografia I - Fordismo e Acumulação Flexível

- Quarta - Feira (13/12)

Prova: Política I - Locke e O Segundo Tratado Sobre o Governo Civil


- Quinta - Feira ( 14/12)

Prova: História I - Trabalho Compulsório no Império Romano / Atividade: Feudalismo

- Sexta- Feira (15/12)

Tentativa de substituição de professores de Sociologia e Política Brasileira e Filosofia I

- Sábado (16/12)

Lançamento e debate de A Ideologia Alemã, obra (finalmente) completa e com preço promocional
Atividade: Geografia I - Relatório sobre trabalho de Campo

Domingo (17/12)

Prova: Antropologia I - A Ideologia Alemã

- Segunda - Feira (18/12)

Prova: Sociologia I - A Comuna

- Durante toda a semana:
Exposição: Gontran Netto
Local: Fafil




Dormir?
Quem precisa?



E para quem quiser perguntar, são apenas estes os saldos da nossa greve.
O sangue foi, literalmente, derramado em vão...

segunda-feira, dezembro 10, 2007

Resumindo, meu banho foi definitivamente invadido.

O que parecia impossível não é mais.