- Isso me instiga...
- O que?
- Esta imagem sempre associada às pessoas novas, como diriam, “seres frescos perdidos na incerteza”, não concluídos, ainda com a chance de optar por desvios ou mesmo retornos...
- Nunca pensara? Estar ali, como você mesmo disse de maneira não concluída, tomado pela incerteza. Não obrigado. Acrescente um pouco, apenas um pouco de ansiedade nada característico, a proximidade cada vez mais corrosiva do que sempre temeu, por sempre presenciar...
- Isso não justifica
- Claro, ainda falta a esdrúxula fixação pela diferença, pela marca e toda aquela coisa da ruptura, algo com o que você mesmo se atormenta
- Não deixa de ser um ato egoísta, não me soa heróico como pensam. Estúpido, egoísta, isso pra não falar covarde
- No seu caso seria altruísta meu caro. Além disso, qual é a maior covardia, esperar sem ação ou preferir a mais próxima tangente?
4 comentários:
eu não sei....
só que eu espero sem ação
errado!
mas é a trava interna que me faz assim
Isso tem algo comigo ou, como sempre, estou sendo egocêntrica demais?
E você está sendo novamente covarde e não atendendo meus telefonemas?
Li um comentário seu em meu vlog antigo ('Loucuras Normais') a respeito de uma crônica minha chamada "Nas Trevas, e em paz".
E agora estou aqui, meio as suas meias-palavras que se completam, e instigam e nos mevem para um outro tempo.
Gostei bastante.
Estou de casa nova, escrevendo agora no "Poesias Crônicas", casa ainda mais insana, e por isso tão normal quanto todos nós.
Sirva-se à vontade.
E coma com as mãos...
Beijo.
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