Havia um ônibus, o ambiente era escolar, falso vômito, dezenas de pessoas, velocidade, abraços mudos e um cheiro peculiar, porém ainda não reconhecido. Não sabia o destino, nem a origem. Ruas vazias, paralelepípedos, dormir. Depois, um ponto de ônibus lotado, pessoas desoladas, muitas das que estavam no ônibus anterior, outras não. Conhecidas estranhamente desconhecidas, longo elo jamais concretizado prestes a desabar. Raras são as vezes que lembro de um sonho, ou pelo menos trechos de um. Quando não lembro, a lacuna, e se lembro, a duvida. Muito deve ter se perdido, assim como a ordem delas.
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