quarta-feira, agosto 22, 2007

Acordei no que se foi. Tive vontade de desenterrar alguns discos. Lembrei de como era legal e trabalhoso fazer uma coletânea própria em k7. Horas e mais horas copiando musicas de vinil, e de outros k7 (ao menos o duplo deck era "acessível" naqueles anos). Toda uma técnica, a árdua escolha das faixas, o clima desejado, uma por uma. Retrofilia, em outras palavras, velho e dizendo “No meu tempo”. Lembrei das capas feitas a mão, do meu walkman que não era da Sony e de todos aqueles discos perdidos (e roubados) pelo tempo, que nunca desisti de recuperar nem que seja apenas pelo afeto adquirido. Lembrei da garota vestida de anjo no comercial de All Star, cenário inteiro em branco, visto em vinte e quatro polegadas sem controle remoto ou cores além do preto e do branco, também lembrei da chuva desse dia, porém as cabeças vespertinas permanecem cortadas.

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