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Dia desses no bar próximo à faculdade um ser de humor etilicamente alterado se aproximou e começou a dizer o que pensava sobre mim, baseando-se em observações realizadas pelo campus da universidade. Não era nenhum desconhecido, só um aluno do quarto ano de Radialismo recém (quase) formado. Pequena nota, se forma em Radialismo o ser que cursa Comunicação Social em Rádio e Televisão, bonito não?. Voltando da digressão explicativa inútil, prosseguiu falando, tudo com muito humor, mas sem ofender em nenhum momento. Em determinado ponto o humor cessa e ele diz que me definirá, pergunta se quero saber. Claro, respondo. Levanta a mão em direção a minha testa e diz que por trás daquele cabelo há um grande “FODA-SE” estampado pra quem quiser (ou não) ver. Que a cada passo meu é um Foda-Se a mais, um “se quiser falar comigo, beleza. Se não, Foda-Se”. Que admirava isso em mim. A garota sentada ali na minha frente concordou, e disse que também gostava disso. Eu sem saber o que falar ou fazer, ri, única saída. De ambos os seres, não sou intimo de nenhum, apenas colegas, por assim dizer. Não foi nenhuma grande surpresa quanto às declarações, mas não deixa de ser deprimente uma aura inconsciente dessas.
Um comentário:
hahahaha ..
num creio que vc escreveu sobre isso ....
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