Quando eu era criança, quando minha mãe me levava na Paulista ficava olhando aqueles prédios, aquelas pessoas indo almoçar apressadas, me sentia pequena, um nada no meio de todo o tumulto. Quando entendi o que era a Paulista, decidi que queria trabalhar em tal localidade. Mais exatamente em uma certa livraria, num certo conjunto. Um dia, pelo e-mail do Cacs (Centro Acadêmico de Ciências Sociais), veio uma proposta, não para esta tal livraria, outro lugar, falando pra quem quisesse que mandasse currículo. Eu mandei, não tinha nada a perder. Fiz entrevista como quem não quer nada, me disseram que avisariam tanto se eu fosse chamada como não. O tempo passou, quase duas semanas, não acreditava mais. Até passei na frente do prédio em que fiz a entrevista e falei que eu poderia estar trabalhando ali, me disseram para eu não me apressar que eu tinha entrado, duvidei. Alguns dias depois me ligaram. E aqui estou eu. Olhando a Paulista do sexto andar, chove bastante, fui almoçar correndo e voltei, prometi que ia trabalhar durante o almoço, mas está chovendo na Paulista e não me dá vontade de correr.
terça-feira, janeiro 29, 2008
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Um comentário:
A crença sempre é inversa. Assim como disse antes, lhe diria hoje e amanhã.
Postar um comentário